“Os conhecimentos nos dão
meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver”. (Rubens Alves). Em
tempo que observamos a desvalorização profissional e financeira de uma profissão
que forma todas as outras ainda me pergunto: Porque escolher pela profissão de
Professor?
Em
meus profundos e silenciosos pensamentos procuro apenas uma resposta em relação
a escolha de torna-se professor, procuro responder a essa questão que talvez
contemple a atual conjunta de nossa educação. Ser Professor ou Estar Professor? Convido que você
reflita comigo e também busque responde-la!
Pestalozzi,
uma certa vez afirmou que: “O professor deve
ser como um jardineiro, providenciar as melhores condições externas para que as
plantas sigam seu desenvolvimento natural. Afinal, a semente traz em si o
projeto da árvore toda”. Uma afirmação um tanto complexa, porém verdadeira
para quem vê o professor como um mediador do processo ensino-aprendizagem.
Paulo
Freire, traz em sua essência a pedagogia crítica e deixa como um de seus legados
a seguinte citação: “Ensinar não é
transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a
sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e que aprende ensina ao aprender”.
Paulo Freire vai além, “Educação não transforma
o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transforma o mundo”.
Tanto
Pestalozzi quanto Freire, trazem em suas citações os encargos e atribuições dos
professores, mas deixam claro também, que o PROFESSOR é parte do processo. Para
tanto, precisamos lembrar aos genitores que a responsabilidade não recai
somente sobre esse bravo desbravador (professor).
Aos
professores, antes de escolher sua prática pedagógica, sua influência teórica, sua
personalidade para servir de exemplo e o principal, antes de iniciarem sua
carreira de docente precisam responder para si próprios essa pergunta: Sou
Professor ou Estou Professor?
Ao
término dessa escrita, acredito que devo ter sido indagado sobre qual seria
minha resposta ao propor tal reflexão. Respondo da seguinte maneira: Já faz algum
tempo que me identifico com a pedagogia do amor (afeto) de Rubens Alves que
sabiamente diz: “Sem a educação das
sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido”.
Quem tenta ajudar
uma borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar um broto a sair da semente
o destrói. Há certas coisas que não podem ser ajudadas. Tem que acontecer de
dentro para fora. (Rubens Alves)
Em
tese, nem todas as decisões que tomamos são findadas em raciocínio lógico, ou
seja, na grande parte o coração decide pela razão. Porém, não posso acreditar no
acaso e muitos menos na sorte. Acredito nas competências, habilidades, escolhas,
dons, felicidades, prazer e o principal na OPORTUNIDADE!
(Alexandro Suchara)
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