Realmente,
vejo que não há falácia quando pessoas afirmam que lembramos somente do que nos
interessa! Hoje durante meu labor me surpreendi com o tamanho de
informações/notícias negativas que giram nos ambientes virtuais, claro que nada
comparado com a indignação de compartilhamentos, comentários, defesas e
acusações por ditadores sociais hipócritas. Porém, o que mais me fez refletir
no término do dia ao buscar embasamento cientifico sobre a importância de hoje,
foi que encontrei poucas postagens favoráveis em prol às melhorias da educação,
mesmo sendo o DIA DA EDUCAÇÃO. Claro que não preciso de muito astúcia para
chegar à resposta. Você sabia que mesmo sendo uma data de extrema importância,
ela não consta no calendário nacional? Será que é por isso que, além da
problemática que a educação vive constantemente, ela sempre está a quilômetros
atrás do desenvolvimento do país? Talvez ainda permaneça o interesse por parte
de poucos de mudar esse caminho sem rumo definido que a educação vem
percorrendo, talvez há?
UMA
BREVE HISTÓRIA NO DIA INTERNACIONAL DA EDUCAÇÃO NO BRASIL “A educação no Brasil
teve início em 1500, quando os portugueses chegaram ao continente e começaram a
instruir catolicamente os primeiros índios. Os indígenas aprendiam o português
– e também o espanhol, quando o coloco era hispânico –, bem como profissões e
noções de matemática. A partir de 1790, o Estado passou a ser responsável
pela educação – papel exercido anteriormente pelos jesuítas. Apenas quem podia
pagar tinha um professor particular. Após a independência do Brasil, começaram
a existir as escolas. Lá, estudavam filhos de fazendeiros, senhores de engenho,
farmacêuticos, militares e outras autoridades. Apenas a alta sociedade da época
tinha a garantia de estudos. Poucos conseguiam continuar com as aulas, pois no
Brasil ainda não existiam instituições de ensino superior. A especialista
em história da educação no Brasil, Adriana Silva, explicou que os alunos não
estudavam propriamente em uma escola, mas tinham ensinamentos em aulas
públicas, para diversas crianças. “Os professores ensinavam às crianças de
diversas idades e níveis de aprendizagem. Era claramente algo complicado”,
explicou a professora. Apenas no Século 19 foram criadas simultaneamente as
primeiras instituições de ensino superior do País, a Universidade de Medicina
da Bahia e a Escola de Direito do Recife. Após essa fase, as instituições de
ensino superior vêm aumentando a expansão e a qualidade das pesquisas.
“Paradoxalmente, o ensino superior cresceu e prosperou. Em questão de
pesquisas, o Brasil não deixa a desejar para nenhum outro país”, disse Adriana
Silva. A especialista ainda é crítica sobre a questão do ensino no Brasil. Para
ela, o Brasil iniciou sua expansão educacional de forma tardia e as
universidades ainda veem os alunos como máquinas. “Iniciamos um processo
educacional tardio e lento. Além disso, as universidades têm que perceber que a
gente não produz coisa, a gente produz gente, que deve ser tratada como tal”,
falou especialista.
NÚMEROS ATUAIS: Atualmente, são
mais de 2 mil de universidades no Brasil. Mais de nove milhões de alunos estão
matriculados nas instituições, segundo dados de 2013 fornecidos pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Nas
escolas de ensino básico, mais de 49 milhões de alunos estão regularmente
matriculados nas instituições de ensino básico no Brasil. Desse número, quase 8
milhões estão na educação infantil; 28 milhões no ensino fundamental; e
aproximadamente oito milhões e meio no ensino médio. Os dados são de 2014 e
foram fornecidos pelo Inep”.
(Fonte: http://www.leiaja.com/carreiras/2015/04/28/uma-breve-historia-no-dia-internacional-da-educacao-no-br/)
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