Parece que precocemente começo
ouvir os milhares de múrmuros que serão ditos na noite de amanhã. Promessas
serão feitas sem a devida averiguação das possibilidades de execução, muito
menos de quanto serão importantes para a continuação da vida desse ser humano.
Tais como, “prometo que não beberei
refrigerante e muito menos comerei chocolate por um ano, se conseguir trocar de
carro”. Por diversas vezes busquei responder tal situação, de como uma
punição transformasse em vitória. Até então, pode ser verdade que alcançará
esse ou outro objetivo, mudando de hábitos, correndo atrás de resultados, se
transformando para transformar em realidade, mas se punindo ou se eximindo de
coisas que são supérfluas aos que pedimos (menção espiritual) que não vivem como
nós em um plano material e sinceramente, extremamente capitalista. Como é
possível? Essa promessa que irei de forma irônica citar, acredito que seja
alucinação pós natal: “A partir do dia 01
de janeiro de 2016, serei uma nova pessoa, com hábitos alimentares saudáveis,
me voluntariarei aos necessitados, conquistarei uma simpatia acentuada e com
certeza, serei um poço de paciência e bondade”. Sendo realista (curto e
grosso) “MORRE E NASCE DE NOVO”. Certas coisas não podem ser mudadas, estão entranhadas
no caráter da pessoa, inebriadas na essência humana. Então, você amigo leitor,
deve estar se perguntando, mas em outras analogias foi afirmado sobre a
modificabilidade cognitiva (Reuven Feuerstein), ou seja, que todos podemos
sofrer processos mediados com princípios axiomáticos, que nos farão persuadir
de forma distinta das atitudes que até então vivenciávamos. Caro leitor,
saliento de forma incisiva, para que esse despertar aconteça, é imprescindível
que tenhamos raízes entrelaçadas a virtudes até então adormecidas.
Espero que ao terminar
essa breve leitura, estejam se perguntando ou melhor, com vontade de me
perguntar: Quais promessas que serão dignas de serem feitas para um novo ano?
Eu responderia com toda
veemência: “As que emergirem do coração, passarem pela razão e persuadirem em
benefício de uma nação, simplesmente a VERDADE AO POVO”.
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