“Não espere que o impossível aconteça, se nem o possível você é capaz de fazer acontecer!” (A.S. 2015)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Culpado é Sempre o Outro!



Muita gente sabota o próprio sucesso. Acredite! São pessoas que procuram explicações externas, fora de si e de sua responsabilidade para justificar seus equívocos.
E enumeram muitos vilões: a economia, o mercado, a concorrência, a pressão dos fornecedores, dos clientes. Ou ainda o diretor, o gerente, o colega do outro setor.
Sempre existe um culpado, que sempre mora ao lado e age de maneira predatória. Não resta aos sabotadores senão sucumbir. Não resta aos desmotivados então desistir.
São pessoas que dizem: "Não sigo adiante porque tudo conspira contra mim". Conhece alguém assim aí pertinho de você?
Parece que essa questão de culpar o outro, culpar o mundo está na origem da história da humanidade. É só dar uma olhadinha na Bíblia.
Quando Deus perguntou a Adão quem foi que transgrediu a lei e comeu do fruto da árvore proibida, ele foi logo apontando para Eva. Esta, por sua vez, também tratou de tirar o corpo fora e disse: "Foi à serpente". Então...
Nos cenários de mentira, fazemos das nossas miragens as nossas verdades e as nossas melhores e únicas aliadas. E, neste caso, não estamos apenas mentindo para Deus e para o mundo, estamos mentindo para nós mesmos.
Aproveite este momento para fazer um exercício de autoconsciência. Será que você está buscando desafios ou segurança? Não se deixe embaçar por uma visão equivocada.
Lembre-se: Miragens são como bolas de ferro amarradas às nossas pernas. Podemos até ir em frente com algum esforço, mas não sem gastar mais energia que o necessário e que causa também um sofrimento que poderia ter sido evitado.
Assuma o comando de sua vida. Desafios extraordinários produzem pessoas extraordinárias. E desafios são estímulos para acionar a imaginação e a criatividade que aliados ao conhecimento o torna imbatível.
Autor: Gilclér Regina

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Reflita sobre isso!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O MEC QUER ACABAR COM AS APAES

Se algo funciona bem no Brasil, em nível de eficácia e excelência são as APAEs, a rede está presente em mais de dois mil municípios, e os serviços que realiza a mais de sessenta anos todos conhecem, dispensam apresentação.
É tão importante que pode-se dizer com tranqüilidade que hoje o país não seria o mesmo sem as APAEs.
Até o ano de 1954 o fenômeno “deficiência” senão ignorado, sequer era percebido pelo Estado, é exatamente neste momento que o trabalho de famílias empenhadas em buscar alternativas e soluções para que seus filhos de alguma forma sejam incluídos socialmente, faz surgir a Federação Nacional das APAEs, desde então, criou-se um novo paradigma onde a gestão eficiente e a excelência em cada procedimento, tem contribuído não apenas na inclusão, mas para melhorar a vida de milhares de pessoas, atingindo o fim precípuo do Estado Democrático de Direito que é levar felicidade ao cidadão, coisa em que o Estado (através dos vários Governos) se mostrou mais que incompetente: ausente.
Hoje, sabe-se lá porque “cargas d’água” (talvez falta do que fazer -só pode ser isso) vem o MEC, através da sua “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva” (o nome é politicamente corretíssimo), documento produzido pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial n. 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria n. 948, de 9 de outubro de 2007, e na prática propõe o fim das Escolas Especiais, arguindo basicamente a educação inclusiva.
Fosse o Estado brasileiro um modelo de gestão e eficiência, a proposta até poderia ser avaliada, mas considerando o nível de mediocridade do serviço público no país (óbvio que existem exceções, mas são raríssimas) principalmente no que diz respeito ao atendimento ao cidadão, significa dizer que se a proposta avançar, as Escolas Especiais não só irão acabar, como as pessoas que são atendidas por elas serão lançadas ao descaso e à própria sorte, em nada diferente dos infelizes que morrem e sofrem diariamente nas desumanas filas produzidas pelo sistema de saúde, dignas das cenas mais horripilantes do inferno de Dante.
O MEC deveria vir somar com as APAEs, agregar e auxiliar, melhorar aquilo que já é bom, copiar seu modelo de gestão e levar para dentro das demais Escolas, desde a gestão na compra de merenda até a gestão de pessoas.
Nas APAEs também existem problemas, a diferença é que são encarados num caráter resolutivo de alta eficiência, diferente do MEC, cuja gestão tem deixado a desejar até na organização de eventos como o Enem, um verdadeiro constrangimento nacional para dizer o mínimo.
É preciso portanto que o MEC (seus dirigentes e responsáveis) procure algo mais positivo para fazer, como por exemplo desenvolver políticas de valorização para a classe dos Professores, ou criar um Grupo de Estudos através de Portaria Ministerial e apresentar soluções viáveis objetivando minimizar a violência dentro da sala de aula, enfim, propostas equilibradas e lúcidas não faltam, caso contrário, ele próprio pode acabar precisando dos serviços das APAEs, fato aliás que lhe faria muito bem, talvez apreendesse alguma coisa.
 
Acesso: 08 de agosto de 2013.