“Não espere que o impossível aconteça, se nem o possível você é capaz de fazer acontecer!” (A.S. 2015)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Um Sensacional 2016!


Acreditem... Ao findar desse ano renasceremos ou será que não?

Parece que precocemente começo ouvir os milhares de múrmuros que serão ditos na noite de amanhã. Promessas serão feitas sem a devida averiguação das possibilidades de execução, muito menos de quanto serão importantes para a continuação da vida desse ser humano. Tais como, “prometo que não beberei refrigerante e muito menos comerei chocolate por um ano, se conseguir trocar de carro”. Por diversas vezes busquei responder tal situação, de como uma punição transformasse em vitória. Até então, pode ser verdade que alcançará esse ou outro objetivo, mudando de hábitos, correndo atrás de resultados, se transformando para transformar em realidade, mas se punindo ou se eximindo de coisas que são supérfluas aos que pedimos (menção espiritual) que não vivem como nós em um plano material e sinceramente, extremamente capitalista. Como é possível? Essa promessa que irei de forma irônica citar, acredito que seja alucinação pós natal: “A partir do dia 01 de janeiro de 2016, serei uma nova pessoa, com hábitos alimentares saudáveis, me voluntariarei aos necessitados, conquistarei uma simpatia acentuada e com certeza, serei um poço de paciência e bondade”. Sendo realista (curto e grosso) “MORRE E NASCE DE NOVO”. Certas coisas não podem ser mudadas, estão entranhadas no caráter da pessoa, inebriadas na essência humana. Então, você amigo leitor, deve estar se perguntando, mas em outras analogias foi afirmado sobre a modificabilidade cognitiva (Reuven Feuerstein), ou seja, que todos podemos sofrer processos mediados com princípios axiomáticos, que nos farão persuadir de forma distinta das atitudes que até então vivenciávamos. Caro leitor, saliento de forma incisiva, para que esse despertar aconteça, é imprescindível que tenhamos raízes entrelaçadas a virtudes até então adormecidas.

Espero que ao terminar essa breve leitura, estejam se perguntando ou melhor, com vontade de me perguntar: Quais promessas que serão dignas de serem feitas para um novo ano?

Eu responderia com toda veemência: “As que emergirem do coração, passarem pela razão e persuadirem em benefício de uma nação, simplesmente a VERDADE AO POVO”.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Vida sem ética dá mais trabalho ...

A vida sem ética deve ser evitada, não porque como dizem os moralistas, o que não é um problema pensar assim, “Porque Deus me Vê”, mas porque na vida dá muito trabalho não ter ética. Tenho um amigo que trai a esposa, e ele me diz, que ele tem que ter um cuidado com o Whats, porque tudo aquilo que vai para nuvem chove em algum lugar, tem que apagar da memória RAM, ou seja, tem que ter um domínio de hacker para conseguir eliminar, porque uma mensagem no Whats é igual Herpes ela volta, você não sabe mais volta. Este mesmo amigo me disse, quando ele vai no motel leva mexerica, pois tem um cheiro de sabonete no motel e a mexerica tira tudo, então ele tem que comprar a mexerica antes de ir para o motel, ai eu fiz a seguinte pergunta: “Não de menos trabalho ser fiel, comprar mexerica antes de ir no motel, cuidar do Whats, da memória ou casar de vez com a amante, que é para acabar com o sexo”. Porque a única coisa que acaba com o sexo é o casamento. Então a vida sem ética dá muito trabalho. É preciso ter uma memória enorme. Quando um guarda me para no trânsito que é escasso, pois disse um aluno meu que só param gente jovem, eu desço do carro tranquilo pois os documentos do carro estão em dia, inclusive eu guardei o extintor de incêndio, vá que, vá que ele volte, eu tenho ainda meu kit primeiros socorros eu nunca sei quando ele vai voltar. Então eu desço tranquilo para ter contato com o guarda porque está tudo em ordem, aliás sou obcecado com datas de validade, da menos trabalho ir ao poupa tempo da lapa (São Paulo) que ficar fugindo de blitz, desviando, indo para cá e pra lá, vai no poupa tempo e faz sua carteira é muito fácil. Mas as pessoas ficam perdendo tempo, é o que eu digo para os alunos que colam, ficam horas e horas preparando a cola, dava tempo para ter estudado. A junção da tradição moral que formou o ocidente, com a reflexão ética sugerida pela filosofia, que formam o caráter bom o mau das pessoas, torna aquilo que Luc Ferry em um livro chama de vida valida, Baumann ainda utilizando seu conceito anterior a 1985 chama de ética pós moderna, esse pequeno livro que foi traduzido faz essa reflexão importante, Como ser ético em um mundo que ser ético é igual a ser um babaca? Como ser honesto em um mundo onde desonestidade leva longe na careira política? Como defender valores nesse mundo? Baumann, responde algumas dessas questões que eu recomendo aos senhores. Encaminhado para uma conclusão, temos que pensar que vivemos hoje em outubro de 2015 em naufrágio ético, os poderes públicos disputam de tal forma, que vocês devem lembrar caindo a Presidente ou vice, quem assume é o Cunha, olhem nossa situação. Se vocês não gostarem de belzebus, satanás estará esperando. Eu recomendaria com lição de casa que vocês estudassem a biografia do Vice-Presidente da Câmara (Waldir Maranhão), que é a opção que vem depois do Cunha, para quem quiser se sentir deprimido mesmo hoje, estudem isso. As pessoas protestavam pela falta de ética colocando a camisa da CBF e da FIFA e iam para paulista, duas instituições afogadas na falta ética, e finalmente o mundo empresarial, até de forma positiva é inédito no Brasil, nós paramos de falar da corrupção passiva que é a do político, e passamos a tratar da corrupção ativa que é a do empresário. Isto é muito importante, começamos a perceber o outro elo, o indivíduo e a sociedade agora podem ver com clareza essa ambiguidade. Lembrando aos senhores o que eu aprendi em Brasília dando essa palestra; Se nós temos denúncias brutais sobre a Petrobrás, a Petrobras em Setembro 2015 bateu o recorde de produção de barris de petróleo no Brasil, 2.4 Milhões de barris por dia. O que significa isso? Que a maioria da Petrobras é formada de trabalhadores como nós, dando um esforço titânico em plataformas isoladas no mundo, para que nós tenhamos chegado nesse número assombroso, ou seja, que nós ficamos olhando para as diretorias e esquecemos que aqui nessa sala e em todas salas o Brasil continua existindo, porque a maioria dos brasileiros é honesta, paga seus impostos, tenta evitar multas, quando leva multa pagas suas multas e vive sua vida em torno de trabalho, família e valores éticos. E é bem isso que esquecemos, pois passamos a confundir o estado com a sociedade, nós esquecemos desse detalhe. Sérgio Buarque, trabalhou com a ideia de homem cordial, significando que o brasileiro funciona do ponto de vista, muito passional ou muito emotivo, e eu vou buscar em uma raiz um tema que é a carta de “Pera Vaz de Caminha”. Caminha escreveu o primeiro documento sobre o Brasil e ao final da carta, e diz que: “A terra foi descoberta, das suas características ... “ e diz o seguinte, ele pede ao rei que mande vir da ilha de São Tome, Jorge de Osório meu genro, ele está pedindo ao rei um emprego, para um familiar. Não é corrupção, pois no antigo regime não há concurso público, não está infringindo uma regra, a única forma de ser contratado é a indicação real, mas o Brasil começa com essa relação pessoal. “Professor o senhor vai tirar minha prova, achei que erramos amigos!” E eu respondo: “amigos sim, cumplices não”. Quer dizer que minha ética não depende de minha relação afetiva com você, depende de regras morais. Muitas vezes ouço, achei que o senhor gostasse de mim, respondo, eu gosto de você mais odeio deslize ético. É uma pergunta muito comum no Brasil e para piorar, isso é muito importante termos claro, nós somos o país que manteve por 388 anos dos nossos 515 anos a barbárie da escravidão. O que isso significa? Em primeiro lugar que o campo do trabalho, foi contaminado pela noção que trabalho é coisa de escravo, até hoje quando se sai para dar aula, alguém canta na sala dos professores “LeLe Lele LeLeLe”. A música da Isaura, quem não lembra anota que é importante. O fato de que uma parte da sociedade brasileira e portuguesa se acho no direito de trazer seres humanos a força, através de uma fatal na África, e submetê-los a um serviço não remunerado e aviltante, destruição do valor humano, no início do século XIX. “Os Porquês” dos operários do Brasil começaram a ganhar os direitos 1930 e a domésticas ganharam o dever pleno em 2015, fundo de garantia foi aprovado esse ano. É a sobrevivência da barbárie da escravidão, é a sobrevivência da ideia denunciada de forma suave em filmes, com em “Que horas ela volta” (Com a Regina Case). Denunciada essa desigualdade e desumanidade, que nos tanto formamos essa herança barbara. Se um ser branco for as compras ou ao passeio, com outros dois seres humanos carregando, um levando o lanche atrás para uma senhora e outro um guarda-chuva, essa foi muita ideia que marco as relações de trabalho pela falta de ética. Então nós temos que superar uma herança especifica do Brasil, que é a herança da escravidão, que é a ideia que possa ver os seres humanos como inferiores, que possa ver seres humanos pelos quais devo fazer luto e outros pelos quais não preciso fazer luto. Que uma chacina em Osasco não tenha o peso de uma chacina que ocorrera no Oscar Freire. Nos continuamos contaminados por essa barbárie, esse é um dos defeitos éticos brasileiros, um dos mais graves, nos selecionamos quais os seres humanos, pelos quais eu devo fazer luto e pelos quais não, isso tem a ver com essa tradição. Para piorar, é muito difícil eu trabalhar em um país que segundo, tanto D’Matta quando Richard Mors, nós afastamos o SIGNIFICADO do SIGNIFICANTE na fala, em outras palavras, onde a pessoa que me diz: “Eu vou estar chegando tipo umas nove”, seja qualquer coisa entre nove e a segunda vinda de Jesus Cristo para a terra, ou seja, que eu não tenho a menor ideia a esse respeito.  O fato que nossa fala não contem a ação concreta, quem pode fazer esse relatório? Ela, não contêm a ação concreta é uma grande questão. É o problema eterno, o mais grave, aquele que nós mais devíamos deter, é o duplo discurso de exigência de ética absoluta para os outros, especialmente para os governantes que é correto, mas uma frouxidão absoluta com a cobrança de minha ética. Logo, a ética dos outros é uma ética duríssima, a minha ética, é uma ética frouxa. Quando eu começar a pensar objetivamente, que é muito grave talvez a coisa mais grave, alguém desviar dinheiro público para benefício privado, é menos grave, mais continua sendo grave, que estacionar na vaga de idoso ou de cadeirante, é menos grave, prejudica menos gente, mas continua sendo um deslize ético. É muito grave furar a fila, é muito grave comprar carteira de estudante para ter direito a meia entrada, é muito grave fazer essas coisas. Não é a coisa mais grave do mundo. A podridão política tira dinheiro da merenda para comprar apartamento em Miami, isso é o limite da barbárie. Porque ser ético? Porque seguir a ética? Porque tentar ser bom? Porque implantar normas? Talvez seja mais fácil responder como nos países que a resposta foi não, a Síria de um não às essas respostas. Não quero dialogar com você, nem estabelecer contanto ético, não respeito o teu dinheiro e não existe teu direito de existência. Resultado, a população inteira da Síria está se jogando no mar, porque não é mais possível ficar em terra. Esse ponto de barbárie é a falência da ética. “Não cabe ao governo implantar o paraíso, cabe o governo evitar o inferno” (João Pereira Coutinho). Não cabe a cada um de nós implantar o paraíso no mundo, não é possível talvez, mas é possível imaginar que ao menos, que no pequeno universo, onde eu trabalho, na minha família, nas ruas da minha cidade quando eu dirijo, que aquele espaço seja mais ético possível, seja o mais cheio de valores, porque isso tona a vida viável, não porque tem alguém me olhando, mas porque, EU VIVO NAQUELE ESPAÇO.  E essa é a grande questão ética, o grande desafio e com esperança, eu noto nesse momento brasileiro, nós estamos em um desafio ético enorme, na chance de mudar tudo, a crise econômica tornou a ética visível. Porque em época de abundância econômica ninguém critica a falta de ética. Crimes maiores cometidas no passado foram deixadas de lado, desemprego e inflação nos tornam mais aristotélicos, farinha pouco e o pirão primeiro. Estamos mais egoístas, chegou a hora de fazermos uma transformação, que começa com cada um de nós, é essa questão que hoje me preocupa muito, que hoje me anima muito, imaginar um país grande, diverso, com mais de 200 milhões de habitantes, como pessoas muito variadas, falando a grosso modo a mesma língua, com uma certa tradição histórica, quase todo mundo aponta a mesma coisa, todos querem uma nação mais ética, todos querem um país mais justo, nós talvez, curiosamente tenhamos dado o primeiro passo nesse sentido, só quando eu lanceto o furúnculo a primeira reação não é agradável, eu estou colocando décadas de falta de discurso ético para fora, se isso vai ser uma grande transformação é uma resposta que está agora, daqui para diante, nas mãos de cada um de nós eleitores, cidadãos, servidores públicos.

Palestra proferida por Leandro Karnal durante 4º Congresso sobre gestão de pessoas no setor público paulista.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Somos o resultado de nossos pensamentos

Autor: Retirado do Site HSM On-line - www.hsm.com.br  

O que a neurociência vem comprovando cientificamente hoje e os psicólogos estudam há anos, já era verdade a mais de mil anos em outras culturas: somos o resultado do que pensamos!
No filme "Quem somos nós?" há muitas referências da física quântica para comprovar a máxima de que nossos pensamentos influenciam a vida que temos. Ken O'Donell, em Caminhos para uma consciência mais elevada, afirma: "Se tenho pensamentos positivos, movo-me numa direção positiva. Se tenho pensamentos negativos, movo-me numa direção negativa. Se não tenho nenhum pensamento, não vou a lugar nenhum."
Quando penso - "sou gordo e não há jeito para emagrecer" - sem dúvida estarei reafirmando esta condição e me resignando com ela. Minhas atitudes serão compatíveis com este pensamento. Continuarei comendo, pois nada que fizer irá me tirar desta condição: de gordo. Este exemplo poderá ser utilizado no trabalho, nos relacionamentos, no ensino, na carreira, na busca por um emprego etc.
Por isso, fique mais atento aos seus pensamentos. Anote tudo o que vem a sua mente no dia-a-dia. Como um diário. Escreva:
    * Como eles ocorrem?
    * Que tipo de pensamento é mais frequente?
    * O que surge em primeiro lugar em sua mente quando tem um problema?
    * Como você reage quando é elogiado por alguém?
    * Como se sente no trânsito congestionado, numa reunião chata e numa roda de amigos que só falam bobagens?
Depois faça a seguinte experiência: durante uma semana procure pensar positivamente sobre tudo que acontece a sua volta. É difícil, mas é um exercício extremamente interessante.
Antes de sair de casa visualize um dia fantástico. Ao participar dos diversos eventos diários tenha sempre em mente o lado positivo das coisas. Mesmo quando algo não sair como esperava, busque o lado positivo.
 Tente se relacionar com as pessoas que conhece e não conhece de modo menos defensivo e reativo. Pare antes de reagir a uma provocação e lembre-se deste exercício. Quando sentir raiva por alguma razão tente controlar os pensamentos e atitudes. Enfim, fique atento a seus pensamentos e ações, buscando constantemente elevá-los para o lado positivo.
No início poderá ser mais complicado, pois não temos este hábito. A vida moderna nos torna cada vez mais competitivos, reativos e impacientes. Mas persista, ao menos por uma semana. Ao final dela faça um levantamento de como se saiu. Como reagiu às adversidades? Como se sentiu nas situações que passou? Como as pessoas reagiram? Gostou da experiência? Houve alguma situação onde não conseguiu ter controle? Percebeu alguma mudança em você mesmo e nos outros?
Não recomendo fazer o exercício contrário, pois o resultado poderá ser realmente negativo. Não há necessidade de experimentarmos algo que não nos faz bem.
O fato é que ao modelarmos positivamente nossos pensamentos teremos condições de lidar com tudo que vivemos de forma mais gratificante e produtiva. Sentimo-nos melhores. As pessoas ao nosso redor também sentem e passam a reagir conforme nossas atitudes. É a base para o comportamento operante. Os estudos da Psicologia Comportamental demonstram que podemos condicionar nosso próprio comportamento e dos demais com as atitudes que queremos.
Por isso, não basta apenas pensar positivamente para ter algum resultado prático. É necessário agir. Ficar sentado durante horas apenas pensando não trará o objeto de seu desejo. Contudo, quando começamos nossas atividades diárias emitindo pensamentos positivos, começamos de forma diferente, mais centrada, mais focada naquilo que realmente importa. Os fatores negativos continuarão existindo, porém não terão o mesmo efeito de quando estamos dispersos, deprimidos ou ansiosos.
Não há mágica, nem tampouco ilusionismo. Apenas somos o resultado daquilo que pensamos de nós mesmos. A base é simples: se quer ver alguma mudança em sua vida, comece mudando seus pensamentos. Pensamentos positivos nos levam a ações positivas. Ações positivas nos levam a hábitos saudáveis. Hábitos saudáveis nos levam a uma estrutura de caráter agradável, carismática e instigante. O caráter define quem você é, o que pensa e o que faz.
Então pense, reflita e promova pequenas ações em seu dia-a-dia. Deixe de lado os velhos e ineficazes paradigmas, dogmas e pré-conceitos. Experimente diariamente coisas novas. Abra sua mente para novas possibilidades. Arrisque! Desfrute as novas oportunidades. Comece pensando positivamente sobre você e tudo que está a sua volta.
São tantas as matérias e livros que falam que "somos o resultado de nossos pensamentos", "a mente faz o homem", etc... que as vezes nos cansamos de tanto ouvir e ler a respeito, mas tenho certeza que a maioria de nós "nunca tentou" praticar e viver essa teoria.
Nessa matéria da HSM vemos como praticar e começar a utilizar a "força de nossa mente e de nossos pensamentos positivos".
Pratiquem...


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ser Professor ou Estar Professor?

“Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver”. (Rubens Alves). Em tempo que observamos a desvalorização profissional e financeira de uma profissão que forma todas as outras ainda me pergunto: Porque escolher pela profissão de Professor?
Em meus profundos e silenciosos pensamentos procuro apenas uma resposta em relação a escolha de torna-se professor, procuro responder a essa questão que talvez contemple a atual conjunta de nossa educação.  Ser Professor ou Estar Professor? Convido que você reflita comigo e também busque responde-la!
Pestalozzi, uma certa vez afirmou que: “O professor deve ser como um jardineiro, providenciar as melhores condições externas para que as plantas sigam seu desenvolvimento natural. Afinal, a semente traz em si o projeto da árvore toda”. Uma afirmação um tanto complexa, porém verdadeira para quem vê o professor como um mediador do processo ensino-aprendizagem.
Paulo Freire, traz em sua essência a pedagogia crítica e deixa como um de seus legados a seguinte citação: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e que aprende ensina ao aprender”. Paulo Freire vai além, “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transforma o mundo”.
Tanto Pestalozzi quanto Freire, trazem em suas citações os encargos e atribuições dos professores, mas deixam claro também, que o PROFESSOR é parte do processo. Para tanto, precisamos lembrar aos genitores que a responsabilidade não recai somente sobre esse bravo desbravador (professor).
Aos professores, antes de escolher sua prática pedagógica, sua influência teórica, sua personalidade para servir de exemplo e o principal, antes de iniciarem sua carreira de docente precisam responder para si próprios essa pergunta: Sou Professor ou Estou Professor?
Ao término dessa escrita, acredito que devo ter sido indagado sobre qual seria minha resposta ao propor tal reflexão. Respondo da seguinte maneira: Já faz algum tempo que me identifico com a pedagogia do amor (afeto) de Rubens Alves que sabiamente diz: “Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido”.

Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar um broto a sair da semente o destrói. Há certas coisas que não podem ser ajudadas. Tem que acontecer de dentro para fora. (Rubens Alves)



Em tese, nem todas as decisões que tomamos são findadas em raciocínio lógico, ou seja, na grande parte o coração decide pela razão. Porém, não posso acreditar no acaso e muitos menos na sorte. Acredito nas competências, habilidades, escolhas, dons, felicidades, prazer e o principal na OPORTUNIDADE!


(Alexandro Suchara)

domingo, 11 de outubro de 2015

COMO SURGIU O DIA DA CRIANÇA?

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.



EM OUTROS PAÍSES

Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!

DIA UNIVERSAL DA CRIANÇA

Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.


FONTE: http://discalculicos.blogspot.com.br/ Acessado em: 11 de outubro de 2015.

sábado, 5 de setembro de 2015

Lenda Árabe

Autor: Desconhecido
Diz  uma lenda árabe que  dois amigos viajavam pelo deserto  e em um determinado  ponto da viagem, discutiram  e um deu uma bofetada  no outro. 
O  outro, ofendido, sem  nada poder fazer, escreveu na  areia
"Hoje, o meu melhor amigo deu-me uma bofetada no  rosto."
Seguiram  adiante e chegaram a  um oásis onde resolveram  tomar banho.
O  que havia sido esbofeteado  e magoado começou a  afogar-se, sendo salvo pelo amigo. 
Ao recuperar-se, pegou  um canivete e escreveu  na pedra:
"Hoje, o meu melhor amigo salvou a minha vida."
O  outro amigo perguntou: "Por quê é que, depois que te magoei, escreveste na areia e agora, escreves na pedra?" 

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

"Quando um grande amigo  nos ofende, devemos escrever onde o vento  do esquecimento e o perdão se  encarreguem de apagar  a lembrança.  Por outro, quando nos  acontece algo bom e grandioso,  devemos gravar isso  na pedra da memória do coração onde vento nenhum em todo o mundo jamais o poderá apagar".

domingo, 23 de agosto de 2015

A verdade sobre o EDUCADOR ESPECIAL!

            Como costumo dizer que: nem tudo o que se pensa deve-se verbalizar! Hoje vejo a necessidade de me expressar através dessa rede social.
            Se Deus não possui-se a certeza em suas ações, não criaria o homem com dois ouvidos e apenas uma boca. De tal forma, que entre nossos ouvidos estão o portal de nossa alma, nossos olhos.
            Não há prova maior de reconhecimento que uma consciência tranquila e serena. Não há motivos para andarmos de ré, uma vez que nossos pés são voltados para frente. Não há subsídios reais para desistir se todos os dias somos presenteados com a dadiva da vida.
            Esses registros são meras tentativas de explicar a importância do EDUCADOR ESPECIAL, caros amigos, não se predam na preponderância de acreditar que esse título é exclusivo de uma única profissão! Não, não é!
            Ser EDUCADOR ESPECIAL é guiar qualquer cidadão no caminho da verdade, perseverança e honestidade. É derrubar um muro imaginário que limita o caminhar adiante de nosso próximo. É superar uma escada com inúmeros degraus, mesmo após uma longa e exaustiva jornada de trabalho.
            Ser EDUCADOR ESPECIAL é ser cativante. É ser sincero. É ser humilde. Ser motivo de sorrisos, mas também choros. E se necessário for, emocionar-se sempre que algo é conquistado, seja de pequena ou grande escala, pois só nós mesmos conhecemos nossas “limitações”.
            Ser EDUCADOR ESPECIAL é acordar de manhã com a mesma vitalidade de quando estamos de férias ou em datas festivas, pois não há motivos para desânimos se estamos aonde escolhemos estar.
            Ser EDUCADOR ESPECIAL é compartilhar de momentos positivos ou negativos, a diferença está centrada na maneira de agir.
            Ser EDUCADOR ESPECIAL é ser Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Pediatra, Neurologista, Assistente Social, Fonoaudiólogo, Motorista, Cozinheiro, Zelador, Secretário, Orientador Pedagógico, Diretor, Presidente, Ecônomo, Voluntário, Engenheiro, Mecânico, Músico, Policial, Bombeiro [....] entre tantas outras importantes profissões. Acreditem o título não é inerente a profissão, mas a forma como você a exerce!



Agora pergunte ao espelho: Será que eu sou um EDUCADOR ESPECIAL?

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Talvez !!! Vinte e nove agostos ....

Talvez, eu ainda não tenha alçando as estrelas. Talvez, eu não posso mensurar a felicidade com palavras e expressões. Talvez, eu não consiga descrever a verdade das pessoas através de folhas em um volumoso livro. Talvez, eu não devo buscar respostas para todas perguntas. Talvez, vinte e nove agostos serão facilmente superados pelo tempo, mas jamais serão iguais!

Costumo falar que o dia do aniversário não se resume a presentes (claro que são importantes), mas busco evidenciar que é um termômetro pessoal. Cada aniversariante sabe muito bem quando os abraços são verdadeiros, quando as palavras são sinceras e o melhor quando a felicidade é reciproca.

Exatamente hoje, em apenas 24 horas mais experiente, percebi que nós somos feitos 99% de emoções e apenas 1% de razão! Por que digo isso? Cada um, busca se destacar perante a multidão, ou não é verdade? Eu recomendo a você a reparar no olhar das pessoas e sentir o abraço de seus amigos com a mesma inocência de uma criança que está descobrindo a afetividade.

Depois de se aproximar do badalar da primeira hora do dia seguinte dessa data especial, que é lembrada e comemorada todos os anos, apenas reflita: Porque eu sou especial para as outras pessoas?

Se houver dúvidas se essa data é realmente especial, lembre-se de duas coisas: primeiro que você foi concebido por uma heroína chamada de “mãe” e segundo para quem entende um por cento de genética sabe a disputa pessoal que cada pessoa traça para nascer!  Portanto, não desperdice tempo com tolices e mediocridades.

Escrevi esse pequeno texto para materializar essa data! Gostaria de registrar meu respeito, admiração e principalmente reconhecimento por cada pessoa que hoje publicou algo positivo em minha rede social, a cada um que ligou para me felicitar, a cada um que me emocionou com um abraço sincero e o melhor aos que prestaram suas homenagens de forma divertida.

“A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente”


Tenham certeza que cada um de vocês realmente me faz muito mais FELIZ! 
18.08.2015

terça-feira, 28 de abril de 2015

A DEAMBULAÇÃO NA EDUCAÇÃO!

Realmente, vejo que não há falácia quando pessoas afirmam que lembramos somente do que nos interessa! Hoje durante meu labor me surpreendi com o tamanho de informações/notícias negativas que giram nos ambientes virtuais, claro que nada comparado com a indignação de compartilhamentos, comentários, defesas e acusações por ditadores sociais hipócritas. Porém, o que mais me fez refletir no término do dia ao buscar embasamento cientifico sobre a importância de hoje, foi que encontrei poucas postagens favoráveis em prol às melhorias da educação, mesmo sendo o DIA DA EDUCAÇÃO. Claro que não preciso de muito astúcia para chegar à resposta. Você sabia que mesmo sendo uma data de extrema importância, ela não consta no calendário nacional? Será que é por isso que, além da problemática que a educação vive constantemente, ela sempre está a quilômetros atrás do desenvolvimento do país? Talvez ainda permaneça o interesse por parte de poucos de mudar esse caminho sem rumo definido que a educação vem percorrendo, talvez há?

UMA BREVE HISTÓRIA NO DIA INTERNACIONAL DA EDUCAÇÃO NO BRASIL “A educação no Brasil teve início em 1500, quando os portugueses chegaram ao continente e começaram a instruir catolicamente os primeiros índios. Os indígenas aprendiam o português – e também o espanhol, quando o coloco era hispânico –, bem como profissões e noções de matemática. A partir de 1790, o Estado passou a ser responsável pela educação – papel exercido anteriormente pelos jesuítas. Apenas quem podia pagar tinha um professor particular. Após a independência do Brasil, começaram a existir as escolas. Lá, estudavam filhos de fazendeiros, senhores de engenho, farmacêuticos, militares e outras autoridades. Apenas a alta sociedade da época tinha a garantia de estudos. Poucos conseguiam continuar com as aulas, pois no Brasil ainda não existiam instituições de ensino superior. A especialista em história da educação no Brasil, Adriana Silva, explicou que os alunos não estudavam propriamente em uma escola, mas tinham ensinamentos em aulas públicas, para diversas crianças. “Os professores ensinavam às crianças de diversas idades e níveis de aprendizagem. Era claramente algo complicado”, explicou a professora. Apenas no Século 19 foram criadas simultaneamente as primeiras instituições de ensino superior do País, a Universidade de Medicina da Bahia e a Escola de Direito do Recife. Após essa fase, as instituições de ensino superior vêm aumentando a expansão e a qualidade das pesquisas. “Paradoxalmente, o ensino superior cresceu e prosperou. Em questão de pesquisas, o Brasil não deixa a desejar para nenhum outro país”, disse Adriana Silva. A especialista ainda é crítica sobre a questão do ensino no Brasil. Para ela, o Brasil iniciou sua expansão educacional de forma tardia e as universidades ainda veem os alunos como máquinas. “Iniciamos um processo educacional tardio e lento. Além disso, as universidades têm que perceber que a gente não produz coisa, a gente produz gente, que deve ser tratada como tal”, falou especialista.
NÚMEROS ATUAIS: Atualmente, são mais de 2 mil de universidades no Brasil. Mais de nove milhões de alunos estão matriculados nas instituições, segundo dados de 2013 fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Nas escolas de ensino básico, mais de 49 milhões de alunos estão regularmente matriculados nas instituições de ensino básico no Brasil. Desse número, quase 8 milhões estão na educação infantil; 28 milhões no ensino fundamental; e aproximadamente oito milhões e meio no ensino médio. Os dados são de 2014 e foram fornecidos pelo Inep”.

(Fonte: http://www.leiaja.com/carreiras/2015/04/28/uma-breve-historia-no-dia-internacional-da-educacao-no-br/)


sexta-feira, 24 de abril de 2015

NÃO ADIANTA FALAR QUE O OUTRO NÃO ENTENDE, E VOCÊ, ENTENDE?

A vida nos prega peças que, certamente, nem sempre saberemos interpretar. Se o velho dito popular estiver certo, ‘o exemplo vem de casa’, então consequentemente, haverá um espelho interno que refletirá as ações de toda composição familiar na formação do novo indivíduo. Talvez agora você se pergunte; E daí? ‘Santo de casa não faz milagre’. E de repente sua glândula pineal responde de forma simples, fácil e objetiva o que você já sabe: “tanto o verdadeiro exemplo quanto a premissa teórica não podem apresentar formas ambíguas”.
Os milhares de exemplos herdados e providos do espaço de uma sala de aula na busca pelo estimulo e reforço do aluno só reforçam as teorias behavioristas radicais, como por exemplo, na concepção de Skinner onde afirma que o indivíduo é um ser único, homogêneo, não um todo constituído de corpo e mente. 
Pois então, como é possível responder tais indagações: Quem é igual a quem? Quem são os “ditos normais”? Quem são os certos? Quem são os errados?  Qual é o verdadeiro exemplo? Qual filosofia deverei seguir?
Eis que emerge a dúvida existencial: “ser mais um entre tantos ou ser o um entre todos”?  De antemão compartilho uma metáfora escrita por Esopo ‘A reunião geral dos ratos’ para ajudar a destrinchar tal situação: “Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele eterno transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim um rato jovem levantou-se e deu a ideia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato? Moral: Inventar é uma coisa, fazer é outra”.
Portanto, se partimos de uma simples lógica que possuímos duas orelhas, dois olhos e uma boca, sendo que, as orelhas estão em extremos opostos de nossa cabeça (caçadores de informação). Já os olhos, lado a lado em pontos centrais (a frente de nossa glândula pineal) e a boca de forma isolada (nosso principal canal de comunicação), facilmente chegamos a um mínimo múltiplo comum: ouvir com amplitude infinita, sendo capaz de escutar pensamentos; observar com a mesma precisão do ‘telescópio Hubble’ famoso por fotografar as galáxias mais distantes; falar, bom falar, importante falar, começar falar, ou seja, “Falar somente quando tiver fundamentação, relevância, revisão e o mais importante, certeza”. Entendeu?

(SUCHARA, A. 2015) 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

O PORQUÊ DA SUA ESCOLHA?

A distância entre extremos nem sempre é vista pelas pessoas da mesma maneira, de tal modo que, para alguns dois meses pode ser pouco tempo e para outros, muito. Convido a cada um para refletir o quão importante é esse período para nós. Permitam-me confidenciar um sentimento muito particular: a alegria de cada dia poder escrever um novo capítulo com discernimento e oportunidade de poder fazer minhas próprias escolhas. Eu costumo frisar que a vida é feita de escolhas e é claro que essas escolhas estão diretamente relacionadas ao que viveremos da decisão a conclusão. Eu gosto muito do ‘poder’ das palavras; por exemplo, “Dedicação”: uma vida dedicada ao próximo, alicerçada na benevolência, não terá sido vivida em vão. “Compreensão”: compreender que a vida é feita também de espinhos e de fases, mas me digam se o que Clarice Lispector diz é verdade: “Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso um grande coração para incluir os espinhos”. “Liberdade”: essa palavra advém de reações positivas e negativas; positiva se for espontânea e negativa se estiver associada ao sentimento de submissão.  Não quero me tornar extenso, até porque, nesse ano muitas coisas ainda estão por vir. No término desse primeiro bimestre, caros amigos, espero que possamos compartilhar de um sentimento igualitário: “felicidade”. Reafirmo que, nem sempre, iremos fazer ou ouvir aquilo que gostamos, mas é preciso sempre, sempre e sempre gostar do que fazemos!  A vida por mais bela e incrível que seja, necessita de artifícios reais para torná-la inesquecível e eu acredito fielmente, que nossos alunos especiais são o cerne para nossa plenitude.           
                                                                                      (Suchara, A. 2015)

terça-feira, 17 de março de 2015

COMO SURGIU A DÚVIDA?


Acredito que essa pergunta já tenha sido feita um trilhão de vezes por um único indivíduo. Acredito também que todas as tentativas desse indivíduo foram falhas. Sabe porquê?

Partimos do ponto que todo ser humano tende a ser metódico, ou seja, toda pessoa tem um sistema pré-determinado intelectualmente. Muitas das vezes, mesmo inconscientemente agimos de acordo com esse sistema, por exemplo, porque repetimos a mesma coisa várias vezes de forma automática, estando consciente que essa ação não é a mais sensata? Simples, por um único motivo, ação mecanizada e automatizada.

Se somos metódicos, tendemos a duvidar de tudo que nos coloca em insegurança ou nos faz sair de nossa zona de conforto e isso nos faz simultaneamente pensar de forma ambígua sobre determinada situação, me refiro ao novo, a mudança de paradigma e a exposição ao mundo real.

Por inúmeras vezes tentei responder o óbvio, mas em todas elas falhei. Tento buscar diariamente evidências que reafirmem que nos diferimos das outras espécies pela dádiva de sermos seres racionais. Então porque não agimos como tais?

            Leia com atenção essa frase: “Você é totalmente seguro em todas suas tomadas de decisão, age de acordo com sua sólida consciência, realiza minuciosamente cada ação e com certeza, jamais se arrependeu de alguma consequência”. Agora pare de ler e reflita: “Isso é mesmo verdade e possível”

            Talvez isso lhe responda “Como surgiu a dúvida?”

SUCHARA, A. 2015.