“Não espere que o impossível aconteça, se nem o possível você é capaz de fazer acontecer!” (A.S. 2015)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Um final feliz ...

Venho a público suavemente falar
Mas minha vontade é de gritar
Gritar aos quatro cantos
O descaso com o país dos encantos

Na arte de rimar e improvisar
Minha mensagem vou eternizar
Com palavras, verdades e fatos
Apenas, serei cuidadoso para não virar meros boatos

Eis que vivemos em uma terra de quinhentos anos
Mas notoriamente nos comportamos
Como se tivéssemos desbravando o primeiro ano
Perpassamos por lutas, batalhas e até a queda de muralhas
Porém, nada é suficiente quando em nossa frente
Não enxergamos um governo eficiente e inteligente

Se escrevo uma analogia
Certamente não é na intenção de contentar a burguesia
Não posso de cima do muro passivamente observar
Toda uma nação que aos poucos em pó irá se transformar

Mas, a cuidados que devo tomar
Quando do alto a baixo retornar
De verdades líricas e proezas explicitas
Não há como questionar
Mas de palanques utilizados por militantes
Há... esse sim, devo me preocupar

Poderia escrever outros infinitos versos
Mas será que conseguiria de fato algo mudar?
Em uma sociedade que opta em tudo acreditar!
Não, não costumo confabular com pactos hipócritas

Não meu caro confrade, não sou pessimista
De verdade busco unir um clã realista
Caso eu viva o bastante para crer
Na junção da vontade, verdade e a realidade
Não sobraram linhas como também faltaram canetas
E teremos como desfecho ... um final feliz!


(Alexandro Suchara. 2016)