A
vida nos prega peças que, certamente, nem sempre saberemos interpretar. Se o velho
dito popular estiver certo, ‘o exemplo
vem de casa’, então consequentemente, haverá um espelho interno que refletirá
as ações de toda composição familiar na formação do novo indivíduo. Talvez
agora você se pergunte; E daí? ‘Santo de
casa não faz milagre’. E de repente sua glândula pineal responde de forma
simples, fácil e objetiva o que você já sabe: “tanto o verdadeiro exemplo
quanto a premissa teórica não podem apresentar formas ambíguas”.
Os
milhares de exemplos herdados e providos do espaço de uma sala de aula na busca
pelo estimulo e reforço do aluno só reforçam as teorias behavioristas radicais,
como por exemplo, na concepção de Skinner onde afirma que o indivíduo é um ser único, homogêneo, não
um todo constituído de corpo e mente.
Pois
então, como é possível responder tais indagações: Quem é igual a quem? Quem são
os “ditos normais”? Quem são os certos? Quem são os errados? Qual é o verdadeiro exemplo? Qual filosofia
deverei seguir?
Eis
que emerge a dúvida existencial: “ser mais um entre tantos ou ser o um entre
todos”? De antemão compartilho uma
metáfora escrita por Esopo ‘A reunião geral dos ratos’ para ajudar a destrinchar
tal situação: “Uma vez os ratos, que
viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um
jeito de acabar com aquele eterno transtorno. Muitos planos foram discutidos e
abandonados. No fim um rato jovem levantou-se e deu a ideia de pendurar uma
sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles
ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas: o
problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo
todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou que o plano era muito
inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim.
Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato? Moral:
Inventar é uma coisa, fazer é outra”.
Portanto,
se partimos de uma simples lógica que possuímos duas orelhas, dois olhos e uma
boca, sendo que, as orelhas estão em extremos opostos de nossa cabeça
(caçadores de informação). Já os olhos, lado a lado em pontos centrais (a
frente de nossa glândula pineal) e a boca de forma isolada (nosso principal
canal de comunicação), facilmente chegamos a um mínimo múltiplo comum: ouvir
com amplitude infinita, sendo capaz de escutar pensamentos; observar com a
mesma precisão do ‘telescópio Hubble’ famoso por fotografar as galáxias mais
distantes; falar, bom falar, importante falar, começar falar, ou seja, “Falar
somente quando tiver fundamentação, relevância, revisão e o mais importante,
certeza”. Entendeu?
(SUCHARA,
A. 2015)
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