Não
há questionamentos controversos quando afirmo que a fonte de meu amor advém de minha
mãe. Não deveríamos adiar o reconhecimento e homenagens para um exclusivo
segundo domingo de maio por ano. Certamente o consolo ou dita verdade está na
contemporaneidade. Vivemos em outras épocas, porém a maneira de gerir uma prole
não é afetada com o passar dos anos, a única coisa que vem sofrendo bruscas
mudanças é justamente a forma como os filhos convivem com suas mães.
Às
vezes me pergunto, para não dizer sempre, como é possível não amar ou mesmo
respeitar alguém que nos deu a possibilidade de viver, nos protegeu mesmo antes
de nos conhecer e quando nos conheceu, simplesmente multiplicou seu escudo materno.
Sei
perfeitamente que na vida real a situação sempre é mais complicada, as
realidades nucleares não podem e não devem ser comparadas, mas segundo as
políticas de boa vizinhança algo é igual em todas as famílias, não se pode
cometer erros. Entretanto, precisamos pelo menos lembrar que até alguém provar ao
contrário, para uma mãe seu filho sempre precisará de um conselho, abraço ou um
simples gesto de carinho.
Não
busco comparações, provações ou mesmo causar boas impressões, o que busco é
honrar o amor de minha mãe. Mesmo que uma mãe tenha ciência que um filho em
algum momento irá se afastar por motivos adversos, não deixa de orar, ligar ou se
preocupar. Porém, será que nós filhos temos a mesma fonte infinita de saudades
e apego por nossas mães?
Através
da escrita busquei homenagear a heroína que me carregou em seu ventre, a mulher
que felizmente eu convivo a mais de vinte e nove anos com o mesmo olhar
fraterno, abraço apertado, vigor diário, conselhos centrados e o principal,
sempre com amor renovado!
(A.S. 2016)
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